Tuesday, January 28, 2014

A Lua estava a iluminar-te naquela noite gelada, conseguia perceber, pela silhueta, o cabelo despenteado de quem acabara de acordar. Fiquei deitada a admirar-te como se fosse a ultima vez que te fosse ver - atenta a todos os pormenores, a todos os movimentos. Adoro ver-te deixar escapar o fumo por entre os lábios, na altura, secos do frio... Já se fazia tarde e nem reparei pelo tempo a passar, contigo é assim, pareço infinita.
Gostava que soubesses o quão fantástico é sentir esses olhos a sorrirem para mim. Eles são verdes como a Natureza no auge da Primavera e calorosos como o próprio Sol. Foi assim que, aos poucos, conquistas-te o meu coração, como um pequeno diabo que és. Sugiro que façamos um pacto - permite-me que fique ao teu lado, deixa-me navegar contra a força das correntes e a fúria das tempestades contigo - Vamos selá-lo com um beijo e juntos seremos invencíveis.
Volta para a cama, deita-te ao meu lado, em breve irás partir e deixar-me aqui, mais uma vez. Deixa-me abraçar-te e dar-te um tipo de amor que nunca te foi concedido.
Volta rápido, meu Davy Jones, estou à tua espera.

5 comments:

Anonymous said...

pelo menos alguém..

han said...

"Já se fazia tarde e nem reparei pelo tempo a passar, contigo é assim, pareço infinita" dei por mim a sorrir com isto, estranho formigueiro nos lábios, ou no coração.
obrigada pelas palavras.

Anonymous said...

obrigada e que escrita maravilhosa, tão doce

Anonymous said...

tens razao...

Anonymous said...

seus textos são maravilhosos!